Como as grandes empresas podem inovar sem correr riscos?

É possível inovar sem pôr em xeque o legado de um negócio? Com a devida gestão de risco, sim! Neste artigo, a gente mostra como fazer isso em grandes empresas.

Embora a inovação já venha sendo discutida há algum tempo, 2020 mostrou para muitos negócios que estava na hora de tirar as ideias do papel. Frente à pandemia do novo coronavírus, quem já havia se preparado sentiu menos impactos. Por outro lado, aqueles que ainda resistiam à mudança foram forçados a rever seus posicionamentos e prioridades. E, nessa hora, definir como acontecerá a gestão de risco é imprescindível.

Entretanto, mesmo que inovar possa mexer um pouco na estrutura organizacional, inclusive, a dos processos internos, ficar parado é muito mais arriscado para qualquer organização! Hoje, o mercado e os consumidores exigem dinamismo, respostas e decisões rápidas embasadas em dados concretos. Não se adequar a isso é colocar em perigo, inclusive, a longevidade da empresa.

Certo, mas e como inserir a transformação digital no dia a dia do negócio sem correr riscos? É para responder a essa pergunta que criamos este artigo! Acompanhe e descubra.

Gestão de risco em inovação: como ponderar as decisões?

A primeira coisa que se deve ter em mente ao topar o desafio de inovar é que, nem sempre, os resultados serão imediatos. Reformular o modelo de negócios, por exemplo, não é algo que se consegue facilmente e é preciso implementar, antes de mais nada, uma nova cultura. Coisa que a gente sabe que leva tempo! Mas, como mencionamos, a organização corre muito mais perigo se ignorar as transformações que o mercado e os consumidores, agora, impõem às marcas.

Independente dos riscos que possam estar atrelados à mudança, os efeitos negativos de permanecer estagnado são muitos. E, ainda, atingem diversos aspectos do negócio, como:

● aumento da rotatividade no quadro de funcionários, uma vez que a empresa deixa de ser tornar interessante para o crescimento profissional;

● perda da produtividade e ineficiência dos processos;

● decisões baseadas apenas no feeling dos gestores;

● imagem corporativa desgastada e obsoleta;

● queda na participação de mercado.

Colocar esses efeitos na balança, elencar os prejuízos da estagnação frente aos que a inovação oferece, ajuda a ponderar as decisões. De fato, mudar também traz riscos, ainda mais em um cenário de incertezas como o que vivemos atualmente. Então, a regra é: inovando ou não, os riscos existem. Conhecê-los é que o fará a diferença na estratégia que será traçada para garantir espaço no mercado.

Os 3 principais riscos que inovar oferece ao seu negócio

Bom, acima mencionamos que inovar também traz algumas ameaças. Então, você pode querer saber quais elas são. Abaixo, elencamos as principais e sugerimos ações para fazer a correta gestão de risco. Confira.

1. Investir em soluções equivocadas

As novidades são muitas e, nem sempre, os gestores conseguem distinguir o que, de fato, é importante para a empresa. Por isso, é bastante comum encontrar quem decida romper o ciclo da estagnação e tente recuperar “o tempo perdido” fazendo investimentos equivocados. Para evitar esse problema, deve-se definir as prioridades. Mas isso só pode ser feito depois de uma análise de toda a estrutura do negócio e, também, do mercado. Assim, as diferenças para os concorrentes ficam perceptíveis e consegue-se entender mais sobre as expectativas dos consumidores.

E, talvez, até essas definições sejam difíceis para os gestores, uma vez que não estão alinhados com as novas necessidades. Então, buscar um parceiro de inovação pode auxiliar a determinar os principais pontos de adequação. Na hora de procurar esses parceiros, tenha atenção quanto ao portfólio ― quem são seus clientes e quais soluções já levou para outros negócios ―, além de saber qual o plano de ação que ele propõe.

2. Excesso de dados

Esse é mais um risco que a empresa corre ao se adequar às inovações tecnológicas. Hoje, o mundo é guiado por dados e todas as implementações devem ter o foco em obtê-los. As informações internas podem mostrar aos gestores pontos defasados dos processos, oportunidades de melhoria e aumento da produtividade. Já as referente ao cenário externo, direcionam as ações e evidenciam o que, realmente, tem feito a diferença e o que pode ser modificado.

O problema é que o volume de informações é grande e analisar ponto por ponto, além de demandar bastante tempo, pode alongar a tomada de decisão. A definição de indicadores-chave de desempenho, ou, simplesmente, KPIs (Key Performance Indicator) é uma maneira de driblar isso. O ideal é que sejam determinadas entre 3 e 6 KPIs para cada item que se quer avaliar.

3. Desistir antes de observar os resultados

Mesmo que o imediatismo seja uma característica do novo cenário, mudanças significativas podem não acontecer tão rápido quanto se deseja. Especialmente, em grandes empresas, onde processos, fluxo de trabalho e posicionamento no mercado já vêm de muito tempo.

Então, é bastante comum encontrar quem fique animado em adotar um mindset mais atual, mas, poucos meses depois, recue, retornando para o ponto de origem.

É preciso ficar claro que implementar a inovação vai além de apenas inserir a tecnologia no dia a dia. Deve-se adotar uma nova postura, fomentar uma cultura corporativa voltada para a mudança. Então, envolver todos os colaboradores e, até mesmo, os clientes, nos processos é uma ideia que ajuda a estimular essa mentalidade. Além disso, a descentralização, também, dá mais respaldo aos gestores na tomada de decisão.

Talvez, esses sejam os principais desafios que grandes empresas encontrem ao aderir à inovação. E, como você pôde ver, todos são contornáveis com a devida gestão de risco. Organizações já consolidadas, inclusive, terão mais facilidade em lidar com essas questões que negócios iniciantes, uma vez que têm o aparato necessário para viabilizar as mudanças.

Agora que você já sabe como inovar mantendo os riscos sob controle, leia também o artigo:

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