É comum ouvir falar sobre o valor a ser desembolsado para o desenvolvimento de soluções tecnológicas, mas pouco se fala a respeito de quanto custa manter um aplicativo após seu lançamento.

Entre as várias características de um aplicativo, como um MVP (Produto Mínimo Viável), enterprise (aplicativos usados internamente para empresas), e-commerce ou de qualquer outro tipo. Todos têm custos diferentes que podem variar bastante no valor final, assim como também seu custo de manutenção. Mas para saber quanto custa fazer um aplicativo, temos o artigo do Fabio Barboza, que aborda esse conteúdo.

Quando perguntamos quanto custa um aplicativo normalmente apenas pensamos na etapa de desenvolvimento e publicação, todavia esquecemos que a manutenção é tão importante quanto qualquer uma das outras etapas. Entre os principais custos que temos durante a etapa de manutenção, além do desenvolvimento de novas features e correção de bugs, existem os custos de backend e serviços utilizados pelo aplicativo para o seu funcionamento.

Há vários serviços de terceiros que fazem parte durante e depois do desenvolvimento de um aplicativo, como servidores, banco de dados, serviço de push notification, mapas, segurança entre outros. Esses custos podem ser fixos ou variados, por exemplo, o Firebase, plataforma da Google, em que tem serviços que variam de custo de acordo com a utilizam de recursos que os usuários utilizam em seu aplicativo. Um bom exemplo é o Firestore, banco de dados, em que seu preço é por leitura, escrita e deleção de documetos. Abaixo a planilha de custos deste serviço.

De acordo com o Google, uma aplicativo, utilizando Firestore como banco de dados, com cinco mil usuários ativos deve custar aproximamente um valor de $12 mensais enquanto um aplicativo com um milhão de usuários chegaria a $3 mil mensais.

Em outra ponta temos custos fixos, que serão cobrados mês a mês, independente da quantidade de usuários que o utilizem, como banco de dados relacionais, por exemplo, o CloudSQL, que tem a seguinte tabela de preço abaixo.

Para o início do desenvolvimento será escolhida uma máquina com menos recursos como a primeiras na tabela, todavia, quando for para produção é necessário utilizar uma máquina que esteja de acordo com as necessidades da aplicação.

Vale salientar que esse é apenas um custo que varia de acordo com DAU (Daily Active Users) que utilizam seu aplicativo. Logo é sempre bom ter uma idéia de quais serviços são variáveis e fixos, obviamente, não será uma conta certa de quanto vai custar, mas uma regra da indústria fala que o custo de manter um aplicativo nos primeiros anos é de 15-20% do custo original de desenvolvimento do aplicativo.

O desenvolvimento e manutenção são imprescindíveis para o sucesso de um aplicativo. Você não pode evitar esses custos, todavia é possível minimizá-los, criando e analisando os indicadores do seu aplicativo e chegando ao melhor entendimento dos seus usuários.

Como Cortar Custos

Escolha a plataforma correta de desenvolvimento para o sua solução. Atualmente no mercado, temos desenvolvimento nativo e hibrido. O nativo tem o benefício de ter mais acessos a todos os sensores do aplicativo e um look and feel melhor, mas temos que manter dois times diferentes, enquanto na plataforma hibrida temos apenas um time que pode exportar para todas as plataforma. Estima-se que o corte de custos pode ser de 15-20% do valor.

A maioria dos usuários não utiliza 45% das features de um aplicativo, logo é necessário investir nosso tempo nas features que os usuários irão utilizar. Portanto, é preciso escutar aos feedbacks dos nossos usuários e focar no valor agregado que estamos entregando. Logo, quando forem necessárias atualizações, estaremos atualizando as funcionalidades que mais agregão valor aos usuários.

Na hora de construir um MVP, avalie a real necessidade de criar um máquinas com configurações complexas e sua manutenção manual. Utilizar um BaaS (Backend as a Service) pode trazer economia e agilidade no inicio do projeto, e o investimento pode ser direcionado a garantir escalabilidade.

Visão da Kobe

A Kobe foca, diariamente, seus esforços para entender melhor não somente como seu aplicativo está performando, mas também como os seus usuários o estão utilizando. Nesse sentido, diversas metodologias são utilizadas no processo de Discovery na Kobe, como Design Sprint, Lean Inception, entre outras. Assim, é possível analisarmos qual é a melhor tecnologia a ser utilizada para construir e manter o seu produto de forma inteligente, sustentável e surpreendente para os usuários.