Por que e como criamos o Squad de Diversidade e Inclusão na Kobe?
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Para desenvolver o app da Tok&Stok, a Kobe precisou buscar soluções que levassem ainda mais valor à marca. Veja como a realidade aumentada ajudou nesse objetivo!

Diversidade é fato. Inclusão é escolha.

A diversidade pode ser definida como o conjunto de características culturais, biológicas, sociais, econômicas que fazem de cada indivíduo uma pessoa única. Somos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo com diferentes características. Como diz Reinaldo Bugarelli, diversos somos todos nós! A inclusão, por outro lado, é criar oportunidades visando equidade. Isso significa tratar de maneira distinta aquelas pessoas que, por questões históricas e sociais, enfrentam barreiras na sociedade e nas empresas.

Tratar o tema diversidade com responsabilidade passa por compreender as desigualdades presentes na sociedade, as diferenças de poder de alguns grupos em relação a outros e, a partir disso, criar oportunidades de acesso para garantir o princípio constitucional da igualdade. Diversidade é fato. Inclusão é escolha. Ou, como diz Vernã Myers, Vice Presidente de Estratégia de Inclusão na Netflix, “Diversidade é convidar para a festa. Inclusão é chamar para dançar.

Porque criamos um Squad de Diversidade e Inclusão na Kobe?

Consideramos "Be Human" um dos principais valores organizacionais da Kobe. Para nós, esse valor significa ser você mesmo, reconhecer a autenticidade nos outros e desenvolver empatia. Essas características só são possíveis de existir em um ambiente inclusivo, no qual as diferenças são respeitadas e as pessoas são valorizadas por serem quem são.

Diante desse valor, a cultura da Kobe nunca compactuou com falas preconceituosas e atitudes discriminatórias e sempre incentivou o respeito, a empatia e a colaboração. A partir de um contexto favorável, com o apoio do Fabio Barboza, CEO da Kobe, e sabendo que empresas que adotam são mais saudáveis, felizes e rentáveis, entendemos que era hora de dar um passo além.

Como começamos?

Em agosto de 2020, convidamos Kobers que possuíam engajamento e interesse ativo na temática para uma reunião de cocriação do Squad. Utilizamos a metodologia Design de Futuros Desejáveis e dividimos a cocriação em três partes: Escuta, Análise e Planejamento.

Na parte de Escuta, as perguntas norteadoras foram as seguintes:

  1. O que deve ser mantido? Por quê?
  2. O que não deve ser mantido? Por quê?
  3. O que deve ser adotado? Por quê?

Na parte de Análise, considerando as respostas anteriores, seguimos refletindo sobre as seguintes questões:

  1. Que grande desafio vocês observam na Kobe?
  2. Qual o futuro desejável para a diversidade e inclusão neste contexto? O futuro que queremos é…
  3. Quais fatores ameaçam esse futuro desejável?
  4. Quais ideias e quais os passos ajudarão a mitigar os fatores críticos?
  5. Logo, para construirmos o futuro desejado precisamos…

Com as duas primeiras etapas elaboradas, iniciamos a fase de Planejamento.  Construímos a Estratégia de Diversidade e Inclusão da Kobe com o objetivo de fomentar um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo, promovendo a segurança psicológica e fortalecendo a cultura organizacional. Além disso, também definimos critérios de sucesso mensuráveis através da metodologia de OKRs, com foco em ações educativas e melhorias em processos internos.

Depois disso, iniciamos a Execução das ações planejadas. A seguir, conto mais detalhes sobre essa etapa.

O que já realizamos?
  • Talk com as lideranças

O primeiro passo foi uma talk com as lideranças sobre “Diversidade e Inclusão: por que importa e como promover”, com o objetivo de mostrar o valor de negócio do tema e também para incentivar a atuação das lideranças como patrocinadores e agentes da transformação.

  • Talk para todo o time

Hora de contar para todo o time sobre o Squad de Diversidade e Inclusão, alinhar conceitos, reforçar a responsabilidade que cada pessoa possui na criação de um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo e incentivar a atuação como pessoas aliadas.

  • Conteúdos via Slack

O Slack é um dos nossos principais canais de comunicação interna. Criamos e compartilhamos conteúdos sobre diferentes dimensões da diversidade. Alguns exemplos de temas que já foram abordados por lá: consciência negra, visibilidade trans, acessibilidade, mulheres incríveis e suas contribuições na ciência e tecnologia.

  • Espaços de diálogo

Em novembro, realizamos “roda de conversas” virtuais sobre temas relacionados à questões raciais. Todas as pessoas são bem vindas nessas ações. Os espaços de diálogo servem para refletir, debater, aprender e pensar em ações práticas para um ambiente mais inclusivo.

  • Kobe Inclui

Em dezembro, realizamos uma série de ações relacionadas ao tema acessibilidade. Chamamos esse conjunto de ações de Kobe Inclui. O Victor Leal, desenvolvedor iOS na Kobe, é um estudioso do tema acessibilidade e compartilhou seus conhecimentos em uma talk sobre acessibilidade em projetos de software. A Ana Coimbra, Head de Engenharia na Kobe, a Luiza Schneider e o Matheus Martins, UX Designers na Kobe, foram responsáveis por facilitar um Workshop Experimental sobre Ferramentas de Acessibilidade Digital.

  • Ações alusivas ao Dia Internacional da Mulher

Em março, realizamos ações alusivas ao Dia Internacional da Mulher que simboliza a luta pelos direitos das mulheres. Publicamos o artigo escrito pela Marcella Barros, desenvolvedora Web na Kobe e realizamos uma talk com a Alice Abreu, Game Programmer na Aquiris, com o tema “De jogadoras a desenvolvedoras: a presença e a força das mulheres no universo dos jogos”. Além disso, também tivemos o “Almoço das Gus”, um momento descontraído para nos sentirmos mais próximas em tempos de trabalho remoto.

  • Glossário de Diversidade e Inclusão

O Glossário apresenta o conceito de palavras relacionadas à Diversidade e Inclusão, bem como indicações de conteúdo para quem quer se aprofundar mais no tema. Por enquanto, esse lançamento foi apenas para o público interno, mas compartilharemos externamente assim que finalizarmos o projeto para deixar o conteúdo acessível. Inicialmente, estamos trabalhando para garantir a acessibilidade do conteúdo para pessoas com baixa visão/deficiência visual, mas muito em breve evoluiremos para atender às demais diretrizes de acessibilidade.

  • Onboarding de Diversidade e Inclusão

Desde janeiro o Onboarding da Kobe conta com uma agenda específica para o tema Diversidade e Inclusão. Em resumo, é um momento para apresentar como tratamos o tema dentro da Kobe, incluindo alguns conceitos básicos, linha do tempo das ações realizadas, porquê e como promover a inclusão da diversidade.

  • Divulgação da primeira vaga afirmativa

As discussões sobre a necessidade de pensarmos em um processo de recrutamento e seleção de pessoas com uma abordagem mais inclusiva acompanharam a construção do squad. Com o crescimento de parcerias de trabalho e entrada de novos projetos, tivemos a possibilidade de divulgar a primeira vaga afirmativa para mulheres desenvolvedoras iOS.

Qual transformação queremos gerar?

Todas as ações mencionadas fazem parte do início da jornada em Diversidade e Inclusão na Kobe. Queremos que, cada vez mais, a mentalidade inclusiva vá além do Squad de Diversidade e Inclusão e esteja presente nos nossos processos. Queremos também abordar essas pautas de forma recorrente para além das datas comemorativas. O desafio é grande e o caminho é longo, mas os últimos 7 meses de ações internas nos proporcionaram aprendizados e motivação para seguir. Pensamos e agimos sobre o tema com responsabilidade para seguirmos evoluindo com consistência e intenção genuína.

Queremos aumentar a representatividade de mulheres - e outros grupos sub representados na nossa sociedade - no nosso time de Tecnologia e entendemos que uma das formas de potencializar este movimento é por meio de ações intencionais. A facilitação de um grupo de trabalho, criação de ações reflexivas e a divulgação de vagas afirmativas representam apenas uma parte de todo esse trabalho.

Sheryl Sandberg, COO do Facebook, no livro “Lean In - Women, Work and The Will to Lead” comenta que pode parecer que as vagas afirmativas menosprezam a capacidade de ascensão e favorecem alguém sem mérito. Mas, na verdade, elas são uma ferramenta transitória para corrigir uma situação de desigualdade que, de outro modo, levaria muitas décadas para ser solucionada.

No início do artigo, falei sobre a importância de criar oportunidades de acesso para garantir o princípio constitucional da igualdade. Queremos, cada vez mais, criar oportunidades de acesso em um dos setores que mais cresce no Brasil e promover um ambiente de trabalho diverso e inclusivo. Essa é a transformação que queremos gerar.

Você também quer fazer parte dessa transformação? Entra em contato comigo e vamos trocar ideias! :)

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