As mulheres são maioria numérica no Brasil, representando quase 52% da população. Elas trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas, mas ganham um salário em média 30% inferior ao dos homens. Também são mais escolarizadas, mas isso ainda não está refletido no mercado de trabalho. Apenas 25% ocupam cargos de lideranças no Brasil. Quando se trata de mulheres negras os números caem drasticamente, sendo que apenas 8% das mulheres negras brasileiras ocupam cargos de liderança. 

Abordar a diversidade de gênero vai além da dicotomia homem-mulher cisgênero (pessoa que se identifica com o sexo designado no nascimento. Precisamos incluir pessoas transgênero (pessoa que não se identifica com o sexo designado no nascimento) e não binárias (termo guarda-chuva que engloba todas as identidades de quem não é completamente homem, nem completamente mulher) nesse debate.